Sou tristeza e alegria
sou ao mesmo tempo agonia,
sou o que sou e o que não sou,
sou vírgula, sou vazia
Sou a luz do dia e a escuridão
na noite fria,
sou acalento e desencanto,
sou mistério e canção.
E de tanto ser já me cansei,
eu fui, eu sou e o que serei?
E de tanto me perguntar já me cansei,
eu fui, eu sou, o que serei?
Sinto-me alvor da manhã,
orvalho da madrugada,
desespero da solidão,
e felicidade partilhada.
E de tudo que sou
o que mais queria ser não fui,
e de tudo que à por vir o que serei?
Só há uma certeza em mim,
é a de que neste mundo,
ponto final jamais eu serei.
Texto: Eliséia Fernandes Lussan
(imagem retiradas do pps)
A determinação da procura, do almejar cada vez mais...
ResponderExcluirUm belo poema!
Beijo :)