Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, explodia com a menor provocação, magoando muitos.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva. Me entregou uma folha de papel lisa e me disse:
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora – voltou a dizer-me – deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel… A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar lembro deste papel amassado.
Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas pode ser tarde demais.
Texto recebido por e-mail sem créditos
(Imagem: white tulip in striped vase by Garry-Gay)
Lamento muito Elaine, é só que posso fazer por mim.
Quem sabe alguém possa tirar a lição desse texto e assim não ter que se lamentar depois.
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