Folha de Papel.

23 de ago. de 2011



Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, explodia com a menor provocação, magoando muitos.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva. Me entregou uma folha de papel lisa e me disse:

- Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

- Agora – voltou a dizer-me – deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:

- O coração das pessoas é como esse papel… A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar lembro deste papel amassado.

Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas pode ser tarde demais.



Texto recebido por e-mail sem créditos


(Imagem: white tulip in striped vase by Garry-Gay)







Lamento muito Elaine, é só que posso fazer por mim.

Quem sabe alguém possa tirar a lição desse texto e assim não ter que se lamentar depois.


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