Seja sol, seja estrela...

14 de set. de 2011

Eternamente minha única fonte de calor e luz!

O Último Poema
Assim eu queria meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais.
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas.
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
 Manoel Bandeira

 
Imagem de António Gil

1 Palavra(s) amiga(s):

  1. Oi, bom domingo.
    Lindo o poema de Manoel Bandeira.
    Coisas simples...paixões, até a do suicida não passou despercebida.
    Também postei sobre paixões, agora pela manhã, se tiver um tempinho, dá uma olhada.
    bjusss
    Mery

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